Uma visão politica sistêmica da saúde no Brasil

 

A visão Sistêmica da existência humana e suas implicações sócio culturais, filosóficas, políticas e sócio – econômicas são um fenômeno que se desdobra em uma velocidade emergente no início deste século XXI. Surge  uma nova visão prismática da realidade em nosso tempo, reconstruindo blocos de informações do passado e atualizando  evidências e perspectivas de um novo paradigma, de uma nova compreensão científica e tecnológica da vida em seu movimento na espiral evolucional, buscando um pensamento “sistêmico” numa linguagem de síntese de um arcabouço coerente de conceitos e ideias, que incluem uma visão organicista da vida humana e seu meio ambiente.

A visão sistêmica da saúde no modelo biológico tradicional é de fundamental importância no seu próprio escopo relativo a Medicina e seus avanços tecnológicos. Entretanto, as coisas mudam no decorrer do tempo em busca de novas perspectivas nessa área, não só o aparato mecanicista como uma abertura da Medicina Integrativa que já começa a despontar como uma visão mais humanista, do ponto de vista da abertura dos Centros Acadêmicos da Europa e dos Estados Unidos da América. Essas iniciativas estão sendo discutidas em diversas organizações, com ações políticas de pesquisas nos últimos 30 anos, entre eles a European Federation for Complementary  and Alternative Medicine (EICCAM), que foi criada com objetivo de abordar e proporcionar informações científicas e, por outro lado, a eficiência da Medicina Integrativa Complementar, o National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM) nos Estados Unidos da América, órgão do Governo Federal Americano pesquisando alternativas de saúde desde 1992 e um dos 22 Institutos de ponta nos EUA.

Falar das Terapias Integrativas é um assunto vasto devido a sua abrangência. Podemos dizer e considerá-las um ramo da Naturopatia que vê o modelo sistêmico como um Todo, expressando o que denominamos de Terapeutas. Num contexto

 

histórico social, a definição do termo Naturopatia é originário de “natura” ( raiz latino para nascimento ) e “pathos” ( raiz Grega para sofrimentos ) para seguir a “cura natural”, onde se utilizam várias práticas naturais para diversos tratamentos baseado na Energia Vitalista de origem da Escola de Alexandria no século II e da Escola Hipocrática – 400 AC.

As práticas Integrativas e Complementares são recursos terapêuticos multidisciplinares baseados  em conhecimentos tradicionais que veem evoluindo ao longo do tempo, como forma de usar tratamentos preventivos e paliativos em diversas doenças crônicas. De outro lado, em nosso país, o  Sistema Único de Saúde (SUS ) oferece de uma forma integral as Terapias Integrativas e Complementares ( PICS ) à população, com resultados surpreendentes e uma avaliação científica que já desperta o interesse de pesquisas de outros países.

E, diga-se de passagem, as Terapias Integrativas não substituem o tratamento médico tradicional e sim funcionam como apoio complementar ao tratamento de cada caso específico. A procura por tratamentos naturais crescem 46% no SUS em virtude da busca crescente da população brasileira, de acordo com a política Nacional de Práticas Integrativas  e complementares ( PNPIC ) no Sistema Único de Saúde. Incorporar a Política de Práticas Integrativas cria uma perspectiva da prevenção de agravos e a promoção da Saúde, com ênfase em uma política de Humanização Integral da Saúde da população brasileira.

Cabe às Universidades Federais contribuir com pesquisas científicas garantido qualidade e melhoria da eficácia e também segurança para os usuários. Como vem sendo desenvolvido numa iniciativa pioneira pela UFRJ – Campus Macaé no Norte Fluminense – Rio de Janeiro –  região dos lagos  O Projeto de extensão denominado de “ Coletivo Minerva de Práticas Integrativas Complementares em Saúde ( Piccs ), tem como  Professor e coordenador Adjunto Moisés Marinho, eminente pesquisador.  O Governo Federal deveria dar o aporte necessário de Recursos financeiros para o desenvolvimento científico e tecnológico para que o país possa avançar nas políticas públicas.

Nós, da Federação dos Acupunturistas do Brasil e Terapias Integrativas – FENAB , Conselho de Auto – Regulamentação da Acupuntura do Estado de Minas Gerais – CRAEMG e também a Sociedade Brasileira de Acupuntura – SBA, além de abraçar a causa da regulamentação da Acupuntura em nosso país que já luta há 34 anos,  resolvemos criar uma frente única de uma Trilogia das três instituições criando um slogan: “ Operação Dragão ”  a fim de, não só regulamentar a Acupuntura e as Medicinas Asiáticas Tradicionais, mas unificar as Terapias Integrativas Complementares.

A Trilogia fechou quando a Causalidade fez nosso encontro: Alexander, Jean e eu resolvemos unir forças e energias da Ética luminosa e uma força moral com responsabilidade social,para mudar os rumos da Regulamentação da Acupuntura e também resgatar as Terapias Integrativas na forma de Projetos Lei, para que  futuras gerações possam gozar da liberdade democrática de uma Inspiração Primal da Trilogia Mineira e Carioca pelo bem da sociedade brasileira e para um mundo melhor e mas humanizado.